Durante os nove meses seguintes ao momento da concepção, o corpo materno trabalha sem tréguas para abrigar uma nova vida que se forma. Não restam dúvidas de que o período provoca intensas transformações no corpo e na alma.
O crescimento da barriga desloca o centro de gravidade da mulher, que ganha quilos extras até que o rebento esteja pronto para sair do aconchego que o envolve. Antes que isso ocorra, enquanto o bebê empurra a região abdominal para frente, a gestante precisa de grande esforço para se sustentar e equilibrar.
Por isso, fisioterapeutas e professores de educação física são unânimes: se a gravidez não for de alto risco e se não existirem contraindicações específicas, os exercícios físicos podem e devem fazer parte da rotina das futuras mamães, sejam elas marinheiras de primeira viagem ou não.
A fisioterapeuta Sarah de Castro Duarte explica que a gestação também promove a frouxidão dos ligamentos, alterações dos sistemas cardiovascular, respiratório, gastrintestinal, músculoesquelético e urinário.
Sem exercícios, tantas mudanças podem resultar em lombalgia, cervicalgia, incontinência urinária e fecal, formigamento e dormência nas pernas e mãos. É comum também surgirem edemas, cãibras e fadiga — alerta.
Antes de dar à luz, vale praticar todo tipo de exercícios, desde que, é claro, eles não sejam de alto impacto e não comprometam a segurança da mãe e do bebê.
A professora de educação física especializada em exercícios na gestação e no pós-parto Daniela Rico enfatiza que, antes da malhação, é preciso passar pela avaliação e receber a autorização do obstetra.
Além de auxiliar no controle de peso, no condicionamento físico, no fortalecimento da musculatura e na diminuição de dores posturais, os exercícios turbinam a autoestima e contribuem para o bem-estar emocional.
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